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sexta-feira, 30 de maio de 2014

Pacatuba, o Pantanal sergipano



Pertinho de Aracaju — 45 km ao norte — está escondida uma das paisagens originais do Nordeste: o chamado Pantanal sergipano, em Pacatuba. Eu já tinha lido muitas menções a essa região, mas sinceramente não imaginava que fosse tão bonita.

Para chegar lá, você vai precisar de um carro e de perguntar pelo caminho, porque a sinalização é precária. Mas é só não esquecer as palavras-chave (Lagoa Redonda e Ponta dos Mangues) que você chega lá.


Saia de Aracaju pela ponte estaiada sobre o Rio Sergipe, que leva a Barra dos Coqueiros, e siga as placas para Pirambu. (Ali você pode querer dar uma paradinha para ver a estação pioneira do Projeto Tamar no Brasil.)

Continue para o norte e saia da estrada quando aparecer a placa para Lagoa Redonda. Ainda não é o Pantanal, mas é um cartão-postal: uma lagoa faz curvas acompanhadas por uma duna. Lindona.


Querendo continuar até a praia, você vai ver isso:


Volte um pouco pela estrada e vire à direita para continuar a Ponta dos Mangues. Dali a quinze, vinte minutos você vai ver a paisagem mudar. Do seu lado direito você vai ver dunas altas, mata, mangue e lagoas, numa composição que eu duvido que você tenha visto por aí.




O ponto mais bonito é o Mirante do Robalo. Não tem placa. Mas não precisa de placa. Não dá pra não parar.



(Eis aí um lugar à espera de um operador de ecoturismo competente, que monte passeios pelas lagoas e dunas.)

Mais adiante a estrada bifurca. À esquerda você vai para Bejo Grande, na margem sergipana da foz do São Francisco. À esquerda você vai para a praia de Ponta dos Mangues.

O Carlos Nascimento me levou para um ponto adiante do que os turistas freqüentam. É o lugar onde os pescadores mantêm seus barcos, num braço do rio São Francisco, com o oceano bem ao fundo.


Chegamos na maré baixa. Estava uma aquarela.

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