4. Fonte do Bispo
Século XII elemento de notável mérito histórico, tem seu nome originado em fato público de 1699, onde por divergência entreo o Bispo D. Frei Timóteo do Sacramento e o Governador do Pará, representado pelo Ouvidor Geral Mateus Dias da Costa, foi decretada a prisão domiciliar para o Bispo, em seu palácio, e este, sem poder receber visitas e renovar os meios de sobrevivência alimentar, rompeu o cerco e,de vasilha em punho foi apanhar água nessa fonte próxima à sua residência. Deu-se então o nome de Fonte do Bispo a essa nascente, que foi construída em pedra jacaré e tem sua porta revestida de cantaria. Sitiado em seu palácio, por ordem do governo da Provincia O Bispo D. Timóteo do Sacramento nela se abastecia.
Endereço: Rua do Bispo, Centro
5. Praça Gonçalves Dias
Localizada no fim da Rua Rio Branco, a Praça Gonçalves Dias fica situada num terreno pertencente à Ordem de São Francisco. Conhecida também como Largo dos Amores ou dos Remédios, ela abriga o monumento do poeta romântico Gonçalves Dias, que teve sua pedra fundamental lançada em 1872 e foi inaugurado em 1873.
Em volta da praça, é possível observar belos sobrados e a Igreja dos Remédios, com suas linhas góticas. É de lá, ainda, que se tem a vista de pôr-do-sol mais bonita na Baía de São Marcos.
Endereço: Praça Gonçalves Dias.
6. Igreja da Sé
É a catedral do Estado e seu altar-mor é tombado pelo Patrimônio Histórico. Foi construída pelos jesuítas no ano de 1762 em homenagem a Nossa Senhora da Vitória que, de acordo com a história, a Santa apareceu, na Batalha de Guaxenduba, para proteger os portugueses, que estavam em minoria, e lutavam para expulsar os franceses das terras maranhenses. Seu altar-mor é talhado em ouro
Endereço: Praça Dom Pedro II, Praia Grande.
7. Museu Histórico e Artístico do Maranhão
O Museu Histórico e Artístico do Maranhão - MHAM, instalado na rua do Sol, nº 302, Centro, foi inaugurado em 1973. O local onde se encontra foi construído em 1836 para servir de moradia a família Gomes da Silva. O acervo do museu é constituído de peças dos séculos XIX e XX, como porcelanas, quadros e mobílias.
O circuito permanente reconstitui alguns ambientes de uma casa de época, na transição dos séculos XIX e XX, onde as peças são mostradas de forma didática, de modo que o público possa ver o acervo contextualizado dentro dos usos e costumes de um período histórico. O MHAM dispõe de completo sistema de informatização, teatro e galerias climatizados. Funciona das terças às sextas, das 9:00 às 19:00 horas.
Endereço: Rua do Sol 302, Centro.
8. Teatro Artur Azevedo
Segundo teatro mais antigo do Brasil, foi fundado com o nome de Teatro da União por dois comerciantes portugueses em 1817. No projeto original, o teatro se estenderia até o Largo do Carmo, mas acabou reduzido por um veto da Igreja. Baseado no chamado teatro de plateia italiano, em formato ferradura, apenas em 1922 ganhou o nome atual. Funcionou como cinema entre 1940 e 1966 e, abandonado, acabou em ruínas. Em 1989, quando apenas a fachada original ainda resistia, foi demolido e reconstruído de acordo como o projeto original. Atualmente tem capacidade para 750 espectadores, distribuídos por quatro andares. Os espetáculos são gravados por um circuito profissional de vídeo instalado no teatro e retransmitidos pela TV Senado.
Endereço: Rua do Sol 180, Centro.
9. Igreja do Carmo
À Igreja e ao Convento de Nossa Senhora do Carmo ligam-se diversos episódios da história maranhense, sendo o principal deles, o da expulsão dos holandeses, em 1643. Batidos no interior, os prepostos de Nassau pretendiam organizar a resistência em São Luís, mas tiveram no Convento do Carmo a inexpugnável fortaleza donde partiram decisivos bombardeios contra o Forte de São Filipe e onde os combatentes portugueses e os nativos encontraram abrigo, sustento, armas e munições. Ferido em combate, aí faleceu o bravo Antônio Muniz Barreiros Filho, ex-capitão-mor do Maranhão. Mas a firmeza dos carmelitas, sua assistência aos feridos, seu conforto espiritual e suas palavras de encorajamento muito contribuíram para que o líder morto tivesse no sargento-mor Antônio Teixeira de Melo o indispensável sucessor no comando de uma campanha, em que houve muita determinação e bravura. Os atuais Convento e Igreja do Carmo têm muito pouco da construção original, a começar pela fachada que, tudo indica, não ser a primitiva e que revestiram de azulejos em 1866.O convento, principalmente, sofreu modificações descaracterizadoras que lhe impuseram seus novos ocupantes e proprietários, os capuchinhos. Por exigências do plano urbanístico em execução, a Igreja e o Convento do Carmo sofreram diversas modificações, como o corte das sapatas e do calçadão saliente que davam para a Rua da Paz. Essa demolição, prevista desde 1902, foi realizada em 1932. De data posterior é a redução do adro, cuja escadaria fronteira foi substituída pelas laterais.
Endereço: Praça João Lisboa, Centro.
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